Os 3 pilares da Consciência: Pensar, Sentir, Querer

09 de Março de 2020 - 08h48
Márcia Regina Esteves

Quanto mais acreditamos em nossas crenças, mas nos vemos como certos e isto é só outra limitação. A formação, o paradigma, nos dá o limite do processo de gerir e gerar a própria vida. Estas formas não mutáveis e constantes trazem o desconforto. A dor, de qualquer espécie, significa que nossa forma está pequena diante de toda a imensidão da realidade.

Durante décadas a inteligência humana valorizada é a intelectual, usada para “medir” a capacidade do indivíduo, sem considerar suas outras habilidades.

A nossa mente interpreta as situações de formas diferentes ligadas as 3 partes em determinadas áreas cerebrais: Experiência, instinto e razão. Inteligência na forma simplificada de interpretação da palavra, podemos dizer que é apenas como “a habilidade de aprender, compreender, perceber e discernir”

Podemos destacar as inteligências racional , emocional, primitiva e espiritual.

A Inteligência Racional , utiliza a lógica e o pensamento coordenando a tomada de decisões, não envolve sentimentos, predominando o raciocínio.

A Inteligência Emocional, definida como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos.

Quando o ser humano não é capaz de utilizar a inteligência racional e nem a inteligência emocional para atingir o seu objetivo, entra em cena a Inteligência Primitiva.

A Inteligência Espiritual ensina que é preciso ser consciente, rever os princípios que movem a nossa vida e entender que todos fazemos parte do mesmo mundo. Quando há equilíbrio, ou seja, quando podemos ouvir o que dizem as inteligências, ganhamos um poder muito maior frente aos desafios. Decidirmos as coisas da vida de forma mais equilibrada , pode ser no fim das contas, a decisão mais importante.

Saber medir qual engrenagem influenciará mais em determinadas circunstância é essencial para decisão. Estamos sempre buscando recompensas, nosso cérebro tem dois sistemas de recompensa, um que nos leva a querer e outro, a sensação de satisfação. Sentimos vontade de obter algo e, na seqüência, a alegria da conquista.

Por estarem muito próximos , esses dois movimentos mentais confundiram os cientistas, mas hoje se sabe que eles podem funcionar separadamente. Alguns eventos podem acelerar a vontade de conseguir o que almejamos, comprometendo a capacidade de escolha que podem aparecer em sentidos sensoriais, de afeto ou de profunda auto realização e evitando punições.

Novas pesquisas indicam a importância de rever o que queremos e eventualmente corrigir as rotas. Recebemos estímulos de maneira subliminar, ou seja, abaixo do nível da consciência, que resultam em algum efeito sobre nossas escolhas, mesmo que não possamos dar conta.

Podemos concluir que desenvolver as diversas inteligências e um passo muito importante para que nossa capacidade de escolhas sejam mais positivas e efetivas.

Responsabilidade significa mais autonomia e maturidade. Cada um de nós carrega consigo uma medicina, um remédio para o mundo de algum modo.

Que medicina é você? De que modo contribui para a saúde coletiva? Cuidar-se é estar consciente das escolhas a todo momento , observando o que serve ou não para você, e isto parece fácil, mas sabemos que não é bem assim.
É preciso ter auto conhecimento , saber seus limites, disfarces, mentiras, medos, crenças… Enfim, estudar sobre si mesmo.

O auxílio de outras pessoas facilita este crescimento, nutri você com conhecimentos e práticas que são verdadeiras luzes em seu caminho, que abrem seus olhos para enxergar além do que já foi percebido.



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